
Sei lá, sou impaciente, mesmo. Igual peru - sofro na véspera! Tenho mil coisas fervilhando na minha mente, que perco até o sono. Trabalho, Lucas, Imperatriz........ O que tem me fortalecido são as pessoas que mais confio e conto na hora dos problemas. Alexandre e Carmen Lopes vocês estão sendo a segurança que preciso pra continuar, sem desanimar, diante das pedras que temos que ultrapassar na vida. Como diz mamãe, a vida tem altos e baixos. Essa etapa está demorando a passar, mas vamo à luta!
Tem um texto sobre a foto aí de cima que recebi do amigo e camarada Fabrício vou colocá-lo aqui com a respota da Carmen Lopes! E M O C I O N A N T E ! ! ! !
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> Assembléia no CRUSP 1968. Enquanto os dirigentes das duas principais tendências do movimento estudantil, a Ação Popular e a Disssidência, se digladiavam em torno do que seria mais importante, mobilizar ou organizar, uma moça negra se levantou e, para espanto geral, disse que as duas teses estavam erradas. Para ela, haveria uma relação dialética entre organização e mobilização. Era preciso mobilizar para organizar e organizar para mobilizar. A jovem líder estudantil chamava-se Helenira Resende e seria eleita no ano seguinte para a vice-presidência da UNE. Quem testemunhou aquela cena foi a estudante Clotilde Lemos que, na época, militava na AP.
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> Entre 1970 e 1971 Helenira se afastou da diretoria da UNE e ingressou nas forças guerrilheiras do Araguaia. Morreu em combate no dia 29 de setembro de 1972. Seus restos mortais continuam desaparecidos. Ficou a foto e a lembrança!
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> Assembléia no CRUSP 1968. Enquanto os dirigentes das duas principais tendências do movimento estudantil, a Ação Popular e a Disssidência, se digladiavam em torno do que seria mais importante, mobilizar ou organizar, uma moça negra se levantou e, para espanto geral, disse que as duas teses estavam erradas. Para ela, haveria uma relação dialética entre organização e mobilização. Era preciso mobilizar para organizar e organizar para mobilizar. A jovem líder estudantil chamava-se Helenira Resende e seria eleita no ano seguinte para a vice-presidência da UNE. Quem testemunhou aquela cena foi a estudante Clotilde Lemos que, na época, militava na AP.
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> Entre 1970 e 1971 Helenira se afastou da diretoria da UNE e ingressou nas forças guerrilheiras do Araguaia. Morreu em combate no dia 29 de setembro de 1972. Seus restos mortais continuam desaparecidos. Ficou a foto e a lembrança!
Resposta Carmen Lopes: Querida filha, talvez eu estivesse lá também. Não me lembro. Mas as pessoas têm que saber do privilégio que foi ter convivido com nossa Helenira Resende, que privilégio foi ter sido camarada/amiga e dividir casa e comida.Acredite, não cabe no coração tanta alegria e mais, que privilégio foi ter tido a oportunidade de poder ter escolhido o seu nome para minha filha, pessoa especial, amada por mim e por todos que nos cercam. Aquela professora do prézinho tinha toda razão, quando adivinhou "essa menina vai ser uma liderança". Mas também, com um nome assim! Um beijo, ou melhor, muitos beijos e obrigada por este momento de emoção. Faz muito bem!
3 comentários:
Lindo e, realmente, emocionante!
Hi! I'm behind you.
Good luck!
Tua mãe tb é uma dessas Heleniras... Beijos
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