quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Confesso que ao começar a ler essa poesia achei que tinha encontrado alguma coisa do tipo que estava querendo escrever hoje. Mas infelizmente (ao ler o final vocês entenderão), não consegui, talvez amanhã a inspiração esteja por aqui!
'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.

A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!

Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.

Até nos mais íntimos lugares.

Eu adormeci.

Hoje acordei, procurei-te numa ânsia ardente,

mas em vão.

Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis

do que entre nós ocorreu durante a noite.

Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar.

Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.

Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.

Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.

Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!'

Um comentário:

Marinha disse...

Já estava me dando um calorão, Hele! hehehe
Adorei!!!