Sabe que fazendo essa conta hoje, nesse dia chuvoso, em que a campanha fica triste e trancada, estou começando a sentir falta de tudo. Nessa campanha de 2010 não tive vontade de não vir ao trabalho, cumprir minha tarefa, muito pelo contrário em dias como hoje fico triste de não poder "colocar o bloco na rua" - como o pessoal da UJS !
Tudo diferente, tranquilidade, calma, segurança, comprometimento, confiança.....coisas que sempre busquei na minha vida pessoal e agora tenho em todos os momentos.
Estou ansiosa, muito ansiosa quanto aos resultados desse trabalho, mas quero agradecer aos amigos e todos que estão nos apoiando e demonstrando que estão nessa luta!
bom, pra resumir, ainda recebo um poema por e-mail que faz com que tenhamos mais vontade de estar aqui e fazer acontecer. Eis aí o poema:
Poema Incompleto (1)
Jussara Cony
Hoje, manhã chuvosa e fria de um sábado para se quedar quieta, re-li velhos poemas, escritos, rabiscos, coisas da vida...
Revivi momentos onde deixei de ser o que a vida me tornou para ser o que a vida, generosamente, ainda me permite: poeta. Aprendiz sei... Mas do poetar!
Poetando para além de um quarto, de paredes, de grades, de vitrines, de palcos, de culpas... Para além de um computador... Onde não consigo poetar!
Creio que influenciada (sagrada e bela influência) por meu filho João, esse, sim, poeta mesmo, que diz, em um de seus versos "a internet nos distancia do perfume da mulher amada"...
Buscando lembranças, ternuras, amores, vontades, arrependimentos pelo que não fiz, desejo de fazer, de novo, tantas coisas que ficaram inacabadas porque as coisas nunca se acabam de fazer, há sempre um espaço esperando por mais, seja no coração, o corpo, na alma, nas mãos estendidas, nos pés andarilhos, na conversa que parou quando não era ainda o momento, no olhar que não se aprofundou no olhar do outro, no abraço pela metade, sem ser bem apertado, no convite não aceito e no beijo que não foi dado ou até foi dado...
Incompleto, como esse poema...
Incompleto e sem rimas...
Revivi momentos onde deixei de ser o que a vida me tornou para ser o que a vida, generosamente, ainda me permite: poeta. Aprendiz sei... Mas do poetar!
Poetando para além de um quarto, de paredes, de grades, de vitrines, de palcos, de culpas... Para além de um computador... Onde não consigo poetar!
Creio que influenciada (sagrada e bela influência) por meu filho João, esse, sim, poeta mesmo, que diz, em um de seus versos "a internet nos distancia do perfume da mulher amada"...
Buscando lembranças, ternuras, amores, vontades, arrependimentos pelo que não fiz, desejo de fazer, de novo, tantas coisas que ficaram inacabadas porque as coisas nunca se acabam de fazer, há sempre um espaço esperando por mais, seja no coração, o corpo, na alma, nas mãos estendidas, nos pés andarilhos, na conversa que parou quando não era ainda o momento, no olhar que não se aprofundou no olhar do outro, no abraço pela metade, sem ser bem apertado, no convite não aceito e no beijo que não foi dado ou até foi dado...
Incompleto, como esse poema...
Incompleto e sem rimas...
Hoje quando estava a caminho, escutei uma musiquinha antiga, um pagodinho dos travessos, lembram? Mas tem tudo a ver com esse momento da minha vida!
Astral - Os Travessos -
Eu tô na estrada, eu tô na lutaEu sou do bem, eu sou bem legal
Canto para melhorar o astral
Eu sou de casa, eu sou da rua
Dos amigos, da emoção
Mando um beijo
Pra quem tá no meu coração
Tô saindo, tô correndo para trabalhar agora
Já orei, pedi à Deus para eu seguir em paz
A saúde é o meu dinheiro e o poder está na vida
Eu só quero o que eu mereço
Sou movido a batucada
uma levada com veneno e melodia
Também sei falar de amor,
falando nisso eu vou falar do meu
Tô morrendo de saudade do meu bem que me fascina
Tô virado pelo avesso
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